sábado, 7 de outubro de 2017

Estresses e estresses

(Parte 2. Acompanhe desde o post anterior)



No caso dos animais, o estresse é um ponto benéfico, pois pode salvá-lo do perigo. Porém para nós que não vivemos em uma selva, esse tipo de estresse, que é ligado a pressão dos afazeres diários, dos prazos apertados e do “dar conta de tudo e de todos”, como os desafios do trabalho, cuidar dos filhos, cuidar da casa, e também com o exemplo cada vez mais pontual do trânsito, fica um pouco excessivo este contato tão constante com o estresse.

Neste acúmulo constante de afazeres e responsabilidades é que se faz presente o estresse crônico. Sem contar que em contrapartida os momentos de descanso e lazer não dão conta de repor e restabelecer o quadro normal das coisas. E sem este reequilíbrio, a vida cada vez mais fica complicada de gerenciar, e isso vai tendo um impacto sobre como percebemos o mundo e as relações em nosso entorno.





É provável que com este quadro dia após dia, algum trauma ocorrerá. E este trauma ocorre quando - mais cedo ou mais tarde - nos deparamos com algum desafio mais forte, como a perda de uma pessoa querida, um desastre natural, um acidente. Quando não estamos já sob a pressão do dia a dia, nosso corpo responde com estresse, mas que desaparece ao longo do tempo. Porém, quando o quadro já vem de estresse de longas datas o que ocorre é que o trauma é impactante, a ponto de criar uma condição psicológica, como um transtorno de estresse pós-traumático, por exemplo.

Quando um perigo ameaça você, os nervos simpáticos são estimulados e juntamente há uma descarga de adrenalina (ou epinefrina) a partir das glândulas supra-renais - em cima dos 2 rins -, e sentimos as resposta ao estresse completo com todos os sintomas físicos: falta de ar, pressão arterial elevada ou elevação da pulsação, rigidez muscular… São respostas físicas que nos preparam o corpo para um alerta como uma luta ou fuga.

(Este post, “Aprenda a trabalhar com o seu estresse a seu favor” está dividido em várias partes neste blog. Acompanhe!)

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